Fiéis cristãos consideraram a cerimônia um sacrilégio.
Foto: Reprodução/X
Na abertura das Olimpíadas em Paris, a França decidiu promover a diversidade de forma polêmica, ao retratar uma “Santa Ceia LGBT” com crianças, drag queens e um homem barbado vestido de mulher. Fiéis cristãos consideraram a cerimônia um sacrilégio. Com honrarias de Chefe de Estado, a Primeira Dama Janja acompanhou de camarote ao ‘espetáculo’.
Nesta sexta-feira (26), a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris promoveu uma festa que exaltava a diversidade e a inclusão. Entre as atrações, dez estátuas de mulheres heroínas nacionais foram inauguradas, celebrando suas contribuições aos direitos das mulheres. Em uma apresentação controversa, a cerimônia também destacou relações não convencionais, como um trisal, e uma mesa com diversas artistas drags, incluindo Nick Doll, que se posicionaram em referência ao quadro da Última Ceia. Além disso, a cultura de ballroom foi exaltada com apresentações de dança vogue, um movimento de reafirmação de identidade de gênero e sexualidade da comunidade LGBT+.
Opiniões sobre a cerimônia tomaram conta da web:
“Conseguiram fazer algo mais brega e tenebroso que os uniformes do Brasil nessas Olimpíadas. Cristofobia da pior espécie – em uma competição tradicionalmente ocidental.”
“Abertura das Olimpíadas com caricatura LGBT da Santa Ceia. É pra ser inclusivo ou fazer deboche? Se fizerem uma caricatura de Maomé ou de ícones do candomblé, vão dizer que é desrespeito ao culto religioso. Por que apenas o cristianismo é razão de caricatura? Talvez porque o cristianismo – que é a base do humanismo – abrace todo mundo e fundamente a inclusão de todos – inclusive os que debocham e escararram na cara do próprio Cristo.”
“Enquanto isso, na abertura das Olimpíadas, uma ‘Santa Ceia’ recriada com LGBTs. Tem até uma criança no meio.”
“Comunidade LGBT encenando ‘Santa Ceia’ cometendo ‘Intolerância religiosa’, estigando preconceito e perseguição contra eles mesmos. Que vergonha! Isso é deplorável e inaceitável.”
A polêmica abertura trouxe à tona debates intensos sobre inclusão, respeito e liberdade de expressão, provocando reações diversas no mundo inteiro.
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