O grupo anunciava os animais e espécie de fauna silvestres na internet.
Reprodução/PF
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (28), dois mandados de busca e apreensão contra uma rede criminosa de criadores clandestinos de animais. O grupo chega a enviar animais animais pelos Correios.
Os mandados foram cumpridos em Serrinha, onde a PF apreendeu animais que eram criados pelos suspeitos e seriam enviados, de forma fraudulenta, pelos Correios. A Polícia Civil iniciou a investigação após répteis serem apreendidos na Agência Central dos Correios, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo a corporação, foi constatado, durante a investigação, que o grupo de criadores clandestinos de animais e de fauna silvestre e exótica comercializava as espécies na internet e utilizava o serviço dos Correios para entrega. Os investigados vão responder pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais; introdução de espécime animal no país, sem autorização; além de receptação e falsidade ideológica. As penas podem chegar a 12 anos de reclusão.
Os animais aprendidos vão ser encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Inema, para reabilitação e posterior devolução à natureza. Denominada Ojuara, a operação contou com a participação da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) e do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas, vinculado ao Inema).